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Palestra ensina sobre educação financeira


Em sequência ao Programa de Aprimoramento Profissional e Pessoal estabelecido pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) para aperfeiçoar a sua equipe de colaboradores, o gerente administrativo/financeiro, da instituição, Rogério Wathier, realizou no dia 6 de novembro uma palestra sobre Educação Financeira. O objetivo do encontro, muito além de dar dicas para um melhor controle das finanças pessoais, foi mostrar técnicas e ações práticas de como economizar, quitar dívidas ou realizar a melhor compra, fazendo com que a educação financeira seja um hábito saudável para o dia a dia.


Rogério iniciou a sua fala indagando se todas as pessoas fossem estabelecidas em um mesmo nível, com os mesmos recursos financeiros e as mesmas obrigações e oportunidades, será que todos teriam também a mesma capacidade de administrar essa situação? Parece que não, e um dos motivos para os diferentes resultados são os traços de caráter que cada indivíduo traz consigo.


Logo em seguida citou como traços positivos o hábito de pensar coisas grandes, ter foco nas oportunidades, associar-se a pessoas positivas, avançar apesar do medo, buscar aprender e crescer constantemente, ser esforçado e saber aproveitar as oportunidades. Ele também elencou uma série de traços negativos tais como pensar coisas pequenas, focar nos problemas, associar-se a pessoas inúteis, manter-se paralisado quando com medo, procurar sempre pelo menor esforço e desperdiçar as oportunidades que lhes são oferecidas.


Outro aspecto abordado foi a questão de ter ou não consciência sobre o que fazer com o dinheiro, salientando que quando alguém perde o domínio sobre o dinheiro essa pessoa pode ficar dominada pela condição financeira, e quando a situação chega a este nível, pode não ser lá muito confortável.


Nesta relação com o dinheiro, um dos fatores mais importantes é o tempo. “O tempo é um recurso que não se pode recuperar, por isso é preciso estar consciente sobre quanto tempo se gasta para a realização de uma atividade e qual o valor que se recebe por este trabalho, mas dificilmente se pensa sobre isso”, pontuou.


Ter a compreensão sobre o que é investimento e o que é custo, também ajuda na tomada de decisões mais acertivas. “O ideal é se investir em ativos - aqueles que geram renda, receita, como uma casa para alugar, estabelecer um negócio próprio. Pois quando adquirimos passivos, como um carro, por exemplo, ficamos com dívidas.


Rogério divulgou que no País, 63,3 milhões de consumidores se encontram inadimplentes sendo que destes, 39,7% devem para instituições financeiras e 60,3% para outros credores, sendo que a maior parte dos devedores (48 ,4%) estão na faixa etária dos 51 aos 60 anos.


Ele destacou que quando uma pessoa perde o controle das suas finanças ela pode sofrer consequências no rendimento no trabalho, nas relações de amizade, no convívio familiar. “É uma situação que destrói relacionamentos, e as causas podem ser espontâneas - geradas por alguma atitude tomada por impulso ou descontrole emocional, ou ainda oriunda de imprevistos, como casos de doença ou desemprego”, o que é sempre ruim, observou.


Existem alguns sintomas que indicam que algo não vai bem nas finanças, como começar a atrasar as contas, ter que recorrer seguidamente ao cheque especial, pagar somente o mínimo da fatura do cartão. “Se isso estiver acontecendo é preciso dar uma atenção especial e buscar ferramentas para solucionar”, avisou. Mas se existem sintomas também há cura para este mal. E o remédio começa com um levantamento de todas as despesas - internet, educação, luz, IPVA e IPTU, plano de saúde - anotar todos os gastos nos mínimos detalhes durante um período, fazer um balanço da renda e dos gastos e analisar juntamente com a família para elaborar juntos um plano, que vai desde o corte de gastos até encontrar novas fontes de renda e renegociar as dívidas mais difíceis. “Numa situação dessas é preciso comprometer a família e implantar ferramentas de controle e incentivo ao cumprimento das metas”, alertou.


Para finalizar, o especialista reforçou que é fundamental ter consciência sobre o quanto se ganha e o quanto se gasta com as despesas fixas, para então saber o quanto sobra para os outros gastos. Logo em seguida compartilhou uma tabela para facilitar o planejamento do orçamento familiar.

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