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IBTeC participa de dois projetos da escola de Educação Física do EB


O Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) participa de dois projetos de pesquisa da Escola de Educação Física do Exército (Esefex), que obtiveram aprovação no edital de apoio às pesquisas das Instituições de Educação Superior, Extensão e de Pesquisa (Iesep) do Departamento de Educação e Cultura do Exército (Decex) - Pró-Pesquisa 2021. Um dos projetos contemplados é o Desenvolvimento e análise de um protótipo de coturno com inserção de tecnologia para melhora no desempenho militar, sob a coordenação da Dra. Adriane Muniz. O outro é a Análise do tipo de fardamento sobre a termorregulação de militares do Exército Brasileiro em marcha simulada, sob coordenação da professora Dra. Danielli Mello.


Além do IBTeC, participam da pesquisa como apoiadores o Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (Ipcfex), universidades civis como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidad Politécnica de Madrid-Espanha (UPM) e La Trobe University-Austrália.


A Dra. Danieli Mello, professora de Fisiologia do Exercício na Esefex, desenvolve estudos sobre termorregulação - o efeito de aquecimento corporal em cada tipo de material utilizado no fardamento quando os militares estão em atividade de marcha militar, deslocamento em velocidade de caminhada, relativamente moderada, com sobrecarga muito grande em relação aos equipamentos que precisam uti- lizar. “Venho trabalhando muito com a área de termografia infravermelha. É notório que o tipo de fardamento tem influência sobre a termorregulação dos militares, impactando no seu desempenho.” A expectativa é trabalhar neste ano de 2021 com o apoio dos laboratórios de Biomecânica do IBTeC, para avaliar o material deste fardamento e a relação disto com a umidade e na temperatura da pele. O coordenador do Laboratório de Biomecânica do IBTeC, Dr. Rudnei Palha- no, afirma que “o instituto contribuirá com o seu corpo técnico científico através de reuniões periódicas e ainda com a utilização dos equipamentos do parque tecnológico. Os equipamentos serão utilizados para avaliar os efeitos do uso do uniforme em tempo real, durante uma simulação de caminhada com monitoramento destes aspectos”.


Sobre a parceria com o IBTeC, a professora afirma que “são importantes estes convênios institucionais, para que a gente consiga dar continuidade às nossas pesquisas”.


Já a Dra. Adriane Muniz, que coordena a pesquisa sobre um protótipo de coturno para melhora no desempenho militar, salienta o apoio de longa data do instituto no trabalho de avaliação dos coturnos utilizados pelo Exército Brasileiro. Este estudo inclusive já foi publicado em um periódico científico Qualis A1 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC) na Área 21 (Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional) e mais recente- mente em um dos mais conceituados veículos de comunicação da área, a revista Applied Ergonomics. “O projeto que foi aprovado é a continuação do trabalho que já vem sendo desenvolvido”, explica a Dra. Adriana Muniz. Segundo ela, agora, o fomento será utilizado para o desenvolvimento de novas tecnologias no solado do calça- do. “Sem o apoio do IBTeC não conseguiríamos desenvolver esta pesquisa, pois todo o aporte na avaliação do calçado e protótipo do novo coturno será feito pelos laboratórios de biomecânica e físico-mecânico do instituto”, pontua.


Segundo o presidente executivo do IBTeC, Paulo Griebeler, parcerias com instituições consolidadas em pesquisa como o Exército Brasileiro contribuem para que o instituto possa compartilhar o conhecimento e apoiar outras instituições para o desenvolvimento de produtos funcionais. “Estas ações fazem parte da estratégia do instituto de manter conexões com instituições de ensino e pesquisa, complementando competências. É uma honra para a nossa equipe poder contribuir com pesquisa para o desenvolvimento de melhorias para o bem-estar do dia a dia do Exército brasileiro”, considera Paulo.

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