As alunas do quarto ano do curso Técnico de Química da Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha apresentaram aos gestores do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) o trabalho com o qual venceram o Prêmio IBTeC de Inovação, na Mostratec 2019.
Ágatha Behenck e Kêmilly Cardoso fizeram uma pesquisa, orientadas pela professora Carla Rusche, com o objetivo de avaliar a degradação dos corantes contidos no efluente oriundo do processo de tingimento do couro, utilizando enzima peroxidase extraída da casca de batata doce e da casca de banana.
Elas decidiram pesquisar as cascas de banana e de batata doce por serem rejeitos de alimentos, que podem beneficiar a produção de couros. As estudantes informaram que no terceiro trimestre de 2018, o Rio Grande do Sul respondeu por 10,57% do couro produzido no Brasil, sendo o terceiro maior produtor nacional.
Ágatha e Kêmilly explicaram que “ao utilizarmos a enzima peroxidase extraída da casca de batata doce e casca de banana sobre o corante provido do efluente da indústria coureira, o corante sofre degradação, reduzindo sua coloração e toxicidade”.
As estudantes receberam do IBTeC passagens de ida e volta para a Febrace - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, maior mostra de ciências do Brasil, que acontecerá de 17 a 19 de março de 2020, em São Paulo/SP.
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