Pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que 68% dos empresários do setor de comércio varejista precisaram adaptar o funcionamento do estabelecimento para continuar funcionando durante a pandemia causada pela Covid-19. Além disso, cerca de 10% precisaram encerrar as atividades por não terem como se adequar a essas necessidades. E com o crescente número de pessoas doentes por todo o País, o comércio passa por uma nova onda de restrições, como explica Flávio Petry, especialista de Varejo do Sebrae Nacional. “Houve uma queda de 33% no faturamento do comércio varejista como um todo, quando a gente compara o faturamento desse segmento em relação ao faturamento pré-pandemia. Cabe uma ressalva aqui, essa pesquisa foi feita em novembro e com o aumento constante nos números de casos têm feito com que diversos municípios e estados passassem a decretar novas medidas restritivas. Isso certamente deverá impactar na operação dos negócios”, argumentou o especialista.
Neste momento em que a crise afeta a economia dos donos de pequenos negócios, é preciso seguir normas de segurança sanitária para que o comércio varejista possa permanecer aberto. Por isso o Sebrae elaborou diversos materiais com dicas e orientações para ajudar os empresários a manterem o comércio aberto ou reabrirem de forma mais rápida e segura nesse momento de pandemia. Algumas recomendações são simples e fáceis de seguir, como está fazendo o empresário e lojista, Luis Fernando Pontes. “Nós adotamos os protocolos de praxe, os protocolos sanitários, que são o uso de máscaras pelos clientes e pelos funcionários, distribuímos álcool em gel pela loja, reforçamos a questão da higienização da loja no que diz respeito à limpeza, das peças que vendemos, e de uma em uma hora nós passamos álcool nos vidros da loja e nas peças”, detalhou o empresário.
Outras medidas presentes no documento elaborado pelo Sebrae são a instalação de cartazes sinalizadores em locais relevantes de maior fluxo de pessoas, o distanciamento social, e manter o estabelecimento adequa- do às medidas do poder público e o decreto vigente em cada região a res- peito dos regulamentos e o funciona- mento do comércio. Para mais informações sobre esses e outros setores acesse: www.sebrae.com.br/cuidados.
Confiança deixa de ser homogênea entre os setores da indústria
O Índice de Confiança do Empresário Industrial setorial teve resultados setoriais difusos em fevereiro, possivelmente em função da maneira diferente com que os diversos setores, regiões e portes de empresa estão sendo afetados pelo agravamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. O indicador é medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A confiança subiu em 16 de 30 setores e caiu nos outros 14 setores restantes no mês. Todos os setores da indústria seguem, porém, com índices acima da linha divisória de 50 pontos, indicando confiança.
Os setores com as maiores quedas de confiança em fevereiro foram couros e artefatos de couro, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e produtos de madeira. Já os setores com maior aumento de confiança foram: outros equipamentos de transporte, obras de infraestrutura e produtos de borracha.
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