Uma quebra de paradigma na Fisp, com um olhar mais social voltado para a oferta de produtos que visam ao conforto e à segurança das trabalhadoras e também EPIs personalizados para pessoas com deficiência. Esse é um resumo da participação da JGB na Fisp 2024. Conforme a responsável pelo marketing da empresa, Yasmin Botelho,
o crescimento das mulheres no mercado de trabalho foi um dos motivos para a empresa investir nesse nicho de EPIs femininos. “Em 1998, 34,8% dos postos de trabalho eram ocupados por mulheres; já em 2023, esse percentual saltou para 52,2%, segundo o próprio governo federal”, contextualiza Yasmin.
Os clientes nos conhecem pela flexibilidade em nossos desenvolvimentos, como, por exemplo, substituir um velcro por botão. E a essência está em atender o público dentro de suas necessidades individuais, sem deixar de ter como norte as normas técnicas que asseguram a proteção e a segurança desses trabalhadores”, comenta.
De uma forma genérica, no caso das mulheres, pensar os uniformes a partir das características dos corpos femininos traz mais conforto e segurança, pois uma roupa com sobras, por exemplo, pode representar um risco em uma linha de produção, enquanto um EPI mais ajustado previne acidentes.
“Esse cuidado de pensar nas características femininas se estende também para todos os demais EPIs que a empresa oferece ao mercado, como luvas e calçados. Já num caso bem específico, como, por exemplo, as mulheres gestantes, criamos uma linha de roupas que se ajustam ao crescimento da barriga”, destaca Yasmin.
Outro foco de atenção é pensar em EPIs próprios para pessoas com deficiência.
“Essa é uma consequência do cuidado da marca em pensar nas necessidades reais das pessoas. Uma pessoa sem um dos dedos precisa ter uma luva ajustada a esta realidade, assim como uma pessoa com uma perna mais curta pode ter um calçado mais apropriado que possa compensar essa diferença. O importante é que as pessoas se sintam protegidas e acolhidas”, finaliza.
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