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Metais mais sustentáveis com verniz cataforético


Há mais de vinte anos, quando o verniz cataforético foi introduzido no mercado, metalúrgicas de acessórios metálicos utilizavam processos caros, demorados e mais agressivos ao meio ambiente, além de obterem um produto final menos resistente.

O gestor de Negócios em Verniz da Metalcoat, Carlos Eduardo Gonçalves, conta que fivelas e enfeites metálicos recebiam banhos de ouro, ainda que uma camada muito fina, um flash, e sobre o ouro um verniz por imersão à base de nitro-celulose, sem a resistência necessária para conectá-los ao couro. “A produtividade no verniz de imersão era extremamente baixa. Devido a esses problemas, hoje, quase que a totalidade das empresas migrou do banho de ouro para o processo de cataforese pigmentado, com o qual é possível atingir a mesma tonalidade, com a aplicação de um verniz pigmentado eletrolítico, em poucos segundos, com grande resistência ao ácido fórmico”, comenta Carlos.


Outros processos pouco ecológicos também foram substituídos, como o banho de latão e o de níquel grafite, ambos cianídricos, que necessitavam de um verniz top coat. O que antes era aplicado por imersão, agora é substituído pela cataforese, já na tonalidade padrão do cliente, reduzindo tempo de processo e com produto final muito mais resistente.


A cataforese não parou de evoluir, atualmente foi desenvolvido um processo de nanopartícula para acabamentos foscos, muito estável, com alta receptividade no mercado de moda, metais sanitários, aramados, por exemplo. Existe também a possibilidade de se aplicar a cataforese em plásticos, ABS, com um sistema de cura por lâmpadas UV.


Com as evoluções desse sistema, é possível se fabricarem hoje fivelas e acessórios muito mais sustentáveis para mercado de moda, com tempo de fabricação muito menor e produto de qualidade superior aos dos anos 90.



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