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Couro e automóveis foi assunto no Brazilian Leather Webinar Series


O segmento automotivo foi a pauta central da última edição do Brazilian Leather Webinar Series. A relação do couro com este mercado, as percepções do consumidor e a influência de temas como a sustentabilidade e o desmatamento na estratégia dos maiores players marcaram o debate ocorrido no último dia 6 de novembro, com transmissão online e ao vivo.


A realização da série de debates foi do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com o apoio da National Wildlife Federation (NWF). O projeto promoveu uma sequência de três webinars (especiais sobre o couro e a moda, móveis e automotivo), com especialistas mundiais ligados ao setor.


A GST Autoleather (uma das empresas líderes globais no fornecimento de componentes de couro para montadoras como Toyota, Daimler e GM) foi representada por seu vice-presidente Stephen Jeske. Ele trouxe à audiência informações sobre uma pesquisa inédita:


A produção mundial de automóveis deve retomar ao patamar do período pré-pandemia em 2024, com declínio de veículos movidos a combustão interna e crescimento dos híbridos (combustão e elétrico) ou exclusivamente elétricos;


A queda dos veículos movidos à combustão será exponencial. Estamos vivendo uma revolução. Até 2025 eles representarão 55% da produção (hoje eles são quase 90%);


Cerca de 69% dos consumidores preferem couro como material para os assentos do carro devido à maciez e ao conforto (71%), bem como melhor textura e luxo (70%);


Cerca de 53% dos consumidores que compraram um automóvel com assentos em material sintético acreditando que fosse couro, e depois descobriram que se tratava de sintético, provavelmente ou definitivamente trocarão de marca na próxima compra. O dado mostra que o esclarecimento sobre o tipo de material na hora da aquisição do veículo é um ponto a ser trabalhado;


A GST Autoleather entende que o incentivo a projetos de valorização do couro deva unir a indústria, mostrando as práticas positivas em pegada de carbono, rastreabilidade, bem-estar animal, uso da água, conservação ambiental e outros.


A JBS Couros foi representada nesta edição pelo gerente de Sustentabilidade, Kim Sena, que apresentou dois eixos de trabalho da empresa: transparência e avaliação do ciclo de vida dos materiais (em que o couro se mostra como uma opção mais durável e com menos impacto em sua produção em relação a outros materiais para indústria automotiva). No espectro da transparência, Kim deu detalhes sobre o projeto Juntos pela Amazônia, lançado em setembro. Segundo ele, trata-se de um conjunto de iniciativas de longo prazo que visam a aumentar a conservação e o desenvolvimento do bioma, engajando o setor e propondo ações para além da cadeia de valor da companhia. “A JBS está conduzindo soluções singulares e inovadoras para incluir em sua base de monitoramento todos os elos dessa cadeia até 2025, assim como constituiu um fundo para financiar iniciativas para ampliar a conservação da floresta, promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e desenvolvimento científico e tecnológico”, destaca.

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